Deixe-me falar das coisas sujas
do filho renegado
das coisas mortas
No pecado.
Deixe-me ousar ser mais eu
sentir prazer sem culpa
sua boca em minha nuca
Viver só pra viver.
Deixe-me rasgar minhas palavras
sentimentos e promessas
Que me prendem a você.
Deixe-me um pouco só
no frio do desespero
sentir o toque e o desejo
A quem não tem o que dizer.
Deixe-me pisar em falso
mudar o rumo do destino
gritando mudo, o
Sono acordado.
Deixe-me morrer
encontra-la na esquina
Como tudo já fenecido.
[Na existência de não ser]